Acaba de ser publicado o artigo "Human disturbances and the daytime activity of sympatric otters along equatorial Amazonian rivers" que avalia o padrão espacial e temporal de ariranhas e lontras em uma região da Amazônia Brasileira.
O estudo usou dados de 9 anos (2011-2013 e 2015-2020) onde obtivemos detecção direta de lontras e ariranhas ao longo de 218 km de rios na região central do Amapá.
Grupo de ariranhas visualizado durante o estudo. |
A presença de ariranhas diminuiu três vezes em relação a trechos mais perturbados do rio. Ou seja, de 67% dos trechos menos perturbados (com poucos barcos sem redes de pesca) para 18% dos trechos mais perturbados (com muitos barcos e redes de pesca). Em contraste, a presença de lontras quase dobrou de 44% dos trechos menos perturbados para 73% dos trechos mais perturbados com menos detecções de ariranhas. Ambas as espécies foram observadas durante todas as horas do dia, mas raramente foram observadas no mesmo dia.
Quer ler mais sobre o nosso estudo? Acesse e baixe o PDF gratuitamente em https://peerj.com/articles/15742
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