terça-feira, 19 de abril de 2016

Contando com a ajuda dos ribeirinhos, LECoV seleciona áreas para trabalhar o tema ‘restauração florestal’ na FLONA do Amapá e em seu entorno

Entre os dias 10 e 17 de abril o LECoV esteve na área da FLONA do Amapá e em seu entorno para contabilizar, caracterizar e medir as áreas abandonadas e/ou cultivadas por ribeirinhos da região. Durante esses sete dias em campo, conseguimos contabilizar um total de 15 áreas potenciais para desenvolver os futuros estudos.


Imagem de satélite mostrando as áreas de capoeira (com idades entre 10 e 20 anos) e de pastagem (14 anos) de um dos ribeirinhos da região. Imagem obtida a partir do Google Earth®.

principal objetivo deste levantamento prévio foi encontrar áreas para o desenvolvimento do projeto ‘Mamíferos como catalisadores dos processos de restauração ecológica’. As áreas abandonadas e/ou cultivadas serão as áreas experimentais para verificar como os mamíferos terrestres e voadores auxiliam na regeneração da floresta após atividades antrópicas como o fogo, corte raso, corte seletivo e cultivo de plantas domésticas.


Caracterização e marcação de pontos em uma área composta por uma pastagem de 14 anos e uma capoeira de 20 anos. À direita na foto está o Cremilson (auxiliar de campo) e à esquerda o William (Pesquisador de Pós-Doutorado). Foto: Alexander Arevalo.



Área cortada e queimada há 1 ano para o plantio de banana (Musa paradisiaca) ao lado de uma capoeira de aproximadamente 20 anos. À esquerda na foto está o Cremilson (auxiliar de campo) e à direita o William (Pesquisador de Pós-Doutorado). Foto: Alexander Arevalo.

Os resultados a partir das coletas de dados de mamíferos terrestres nessas áreas serão comparados aos resultados encontrados na área da grade PPBIO (área controle) dentro da FLONA do AMAPÁ. Após esse estudo, esperamos indicar soluções e mecanismos mais sustentáveis para a regeneração de florestas em áreas antropizadas e indicar as espécies-chave de mamíferos responsáveis por esse processo na Floresta Amazônica.


Fezes de Anta (Tapirus terrestris) com plântulas em uma das áreas selecionadas (Capoeira com aproximadamente 20 anos de regeneração). Foto: William D. Carvalho.



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